Fui inventar de rever o filme Her

Uma linha tênue absurda dividida pelo estapafúrdio de um lado e a vida real do outro.

Não sei naonde eu estava com a cabeça… Dia desses eu estava mexendo em algum streaming, vi a cara de pastel de vento do Joaquin Phoenix e pensei: "vou ver Her de novo". Aquele filme em que o personagem banana se apaixona pela inteligência artificial Samantha, simplesmente a voz da Scarlett Johansson.

Por um segundo pareceu uma boa ideia passar duas horas revendo essa fábula. Foi a vitória de um pensamento intrusivo, claro.

Olha ele aí, sempre de cabeça baixa em ambiente Instagramável, Pinterestável

Você há de convir, em 2013 Her foi impactante, teve seu valor. Passava a ideia de que, num futuro distante, todas as pessoas chatas e solitárias seriam ainda mais chatas e solitárias.

Esse troço, estrelado pelo agora Coringa, em pleno 2024 é algo completamente diferente. O filme se transformou em uma linha tênue absurda, dividida pelo estapafúrdio de um lado e a vida real do outro.

A começar pelo próprio Joaquin Phoenix. Do lançamento de Her pra cá, o queridão só fez personagens que tacam pedr…