Pelo prazer de desistir
De repente, não mais que de repente, na prática a teoria vira um porre homérico.
Quem me conhece sabe que eu amo feriados, sou fissurado em folga. Não existe prazer maior do que descansar num dia em que você deveria trabalhar. Digo mais, fazer nada de forma remunerada é fundamental para manter a democracia funcionando. Não se aplica a um desempregado que está no fundo do poço do Brasil de 2022. (Nem pra ninguém na época do isolamento lazarento da pandemia, lembra???)
É mais ou menos isso que penso sobre o ato de desistir. Desistir é uma delícia. Mas não pode ser de qualquer coisa. Por exemplo, se você está lendo esta edição é sinal de que disso eu não desisti.
Desistir de usar o Facebook foi muito bom pra mim. Em algum momento me pareceu que essa polenta iria desandar. Eu larguei de mão no quesito pessoal, não posto nada lá há um tempão. Antes no finado Orkut foi a mesma coisa. O que era um vício virou um grande “menina, faz tanto tempo que eu não entro, nem sei o que rola mais lá”.
Desistir de uma tarefa doméstica é um dos grandes prazeres da vida adulta. Fala sér…
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