É terrível lidar com a pessoa monotemática. Ela vem chegando e seu cérebro dispara o gatilho "lá vem ele, vai xingar fulano de novo, esse chato", "só sabe falar de vírus esse aí, ninguém aguenta só essa conversa", "quem chamou o zé pobreza que fica pelos cantos fingindo que não tem dinheiro???”.
Eu sei que a essência de todo ser humano é a obsessão. Mas sempre tem um mas. Alguns fenômenos são complicados, vide São Paulo e seu único assunto: o trabalho. Só se fala em bater ponto. O tempo todo é só "ah porque meu chefe", "eu tenho síndrome do impostor", "estou de plantão", "vem conhecer a fulana ela é manegement na home, clothes and forniture enterprise business". Um porre.
Falar de São Paulo me fez lembrar que o estado deve ganhar um governador carioca. Putz. Que isso, parceiro, maior caô. Eu hein.
Aqui nós adentramos juntos ao mundo dos eleitores monotemáticos. Ou seja, todos nós. Pelo menos todos os preocupados com o futuro e a democracia. De qualquer modo, não há escapatória, não tem…
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