Por enquanto nem Bluesky, nem Threads
Será que não é uma boa oportunidade para caçar outra coisa pra fazer?
Sigo acompanhando as alternativas ao Twitter, mais precisamente Bluesky e Threads. O que me fez pensar em como essas redes surgiram. Mesmo que depois virem outra coisa, é no surgimento que se cria a essência do que a bagaça vai ser, do lançamento ao abandono dos usuários.
O Twitter foi algo único, pioneiríssimo, inventou uma parada. Foi criado em 2006 como um serviço inspirado em SMS. Deu tão certo que não existe mais SMS! Sem contar outras coisinhas, só pra lembrar três delas: milhares de celebridades surgiram, programas de TV foram inventados e presidentes ganharam e perderam eleições só para agradar os tuiteiros.
Foram 17 anos até o novo dono acabar com tudo mudando o nome pra X. Tinha um vocabulário próprio criado por e para o produto: Twitter e tweetar, mas escolheram jogar tudo fora. Eu hein.
Foi um período muito legal pra internet, muitas coisas surgiram inspiradas no que acontecia ali, mas acabou-se.
Esse negócio de Bluesky tenho minhas dúvidas. A rede surgiu de dentro do Twitter, com os mesmos objetivos… mas em 2022, quando já tava cheio de pilantra on-line. É uma cópia do Twitter de 2022, não do site de 2006.
Talvez nem tudo esteja perdido, pois em 2022 não tinha IA deformando corpos e aquele monte de anúncio podre de jogo de tigrinho.
O nome gratiluz Céu Azul me incomoda um pouco. Obviamente todo espaço da internet vira lugar de opinião e briga, não um céu azul de um lindo dia de sol.
Apesar dos detalhes estou tentando:
E sobre o Threads. Essa aí surgiu em 2023 (ou seja, já inspirada no X) nas mãos da galera do Facebook, aqueles que sempre copiam tudo sem fazer igual, bem a internet do nosso tempo. Me parece que não é um ambiente tão show de bola. Tá cheio de coach por lá.
Noves fora, por mim, por enquanto nem Bluesky, nem Threads. Será que não é uma boa oportunidade para caçar outra coisa pra fazer? Só não tenho outra sugestão.
Mais do que uma rede ou outra, redes sociais em 2024 são diferentes: em sua maioria são espaços para compra e venda de coisas e atenção, tudo feito por e para o consumo viciante. O “social” só tá aí porque pegou. O que nem é uma novidade, mas já escrevi e não quero apagar do texto.
Entendo quem ficou sem Twitter e mudou de rede social como quem troca de roupa.
Até o momento consigo dividir os famigerados usuários em dois tipos. Tem a turma viciada em celular dependente de dopamina. E quem tá vivendo por aí como influenciador, o que também é gente pra cacete. Nada contra, ainda mais em pleno capitalismo tardio.
Aliás: em 2024, quem não tá por aí fazendo papel de influenciador? Tem alguém?
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E o Notes hein? Rs
o twitter já tinha acabado, só faltava enterrar. talvez esse momento tenha chegado.